terça-feira, 29 de dezembro de 2009

DOIS MIL E DEZ!

Fecham-se as cortinas de mais uma temporada. No adeus ao Ano Velho, existe uma carga de saudades. Afinal, nem só de propinas em meias e cuecas, mal-assombro de funcionários fantasmas, corrupção e tristezas se fez 2009.

Hão de ser lembrados os bons momentos, aproveitados com saúde. Nossa vitória sobre o dia-a-dia esmagador. Há de permanecer na memória o sorriso. Não se trata de esquecer as lágrimas, afinal, muito elas nos ensinam. É apenas a valorização do bem.

Na expectativa do Ano Novo, não se há de abandonar a esperança. Esperança que nos dê forças para lutar na correção dos erros e nos anime a marchar na direção dos acertos.

Lembremos: A FELICIDADE É UMA ESCOLHA!

FELIZ 2010!



terça-feira, 22 de dezembro de 2009

TOLERÂNCIA DE PRESENTE

O Natal é sempre motivo para que as pessoas se predisponham a ser melhores. Se são cristãs, buscam refletir sobre a chegada do seu Menino-Deus como uma mensagem de amor. Se são apenas capitalistas, estampam seus melhores sorrisos para obter boas vendas.

De qualquer forma, é um bom momento para pensarmos no que vai mal na humanidade e como concorremos para isso (ou que fazemos para evitar).

"O inferno são os outros." Esta frase saiu da boca do personagem Garcin, do espetáculo “Entre quatro paredes”, do francês Jean Paul Sartre. E o que nos torna o inferno dos outros é falta de tolerância.

Assisti, essa semana ao curta eslovaco "A CAMISETA" (http://www.youtube.com/watch?v=2rtCnegW_SY) sobre esse tema.

Assista. É essa a mensagem que eu deixo pra você nesse Natal: QUE POSSAMOS SER, SEMPRE E MAIS, TOLERANTES.

"Dizer que somos todos uns intolerantes, cada um a sua maneira, sem que, no entanto, nos percebamos como tal, achando, cada qual, sempre com alguma justificativa sedutora, honesta ou não, para esses nossos atos, qualificados como intoleráveis por outros, que não nós próprios, sendo estes, provavelmente, aqueles que sofrem as consequências dessas atitudes, nada tolerantes, talvez me faça, dizendo isso, parecer já um intolerante, mesmo que a olhos que julgam exercitar-se, constantemente, na tolerância, sendo, então, eu apenas um a mais nessa multidão de justificativas, algumas que de tão honestas, ofendem-me, surgindo-me como intolerável esse exagerado exercício." CHICO VIVAS



sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

QUE MERDA É ESSA?


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, nesta quinta-feira (10), que nunca antes na história desse Páis, foi investido tanto em saneamento básico. Durante a cerimônia de assinatura de contratos do programa Minha Casa, Minha Vida no Maranhão, Lula assim se manifestou:

"- Eu não quero saber se o João Castelo é do PSDB. Se o outro é do PFL. Eu não quero saber se é do PT. Eu quero é saber se o povo está na merda e eu quero tirar o povo da merda em que ele se encontra. Esse é o dado concreto - disse o presidente, que em seguida reconheceu que será criticado por ter dito o palavrão. Amanhã os comentaristas dos grandes jornais vão dizer que o Lula falou um palavrão, mas eu tenho consciência que eles falam mais palavrão do que eu todo dia e tenho consciência de como vive o povo pobre desse país. E é por isso que queremos mudar a história desse país. Mudar a história desse país não é escrever um novo livro, é escrever na verdade uma nova história desse país incluindo os pobres como cidadãos brasileiros."

Inicialmente, registre-se que o PFL não existe há muito tempo. Mudou o nome para Democratas (mas continua o mesmo...)

Mas, prosseguindo. O Lula falando merda - no sentido figurado - não é novidade. No sentido literal, merece todas as críticas dos comentaristas dos grantes jornais, por mais que estes usem as mesmas, ou piores, expressões.

Há um mínimo de elegância exigível para se falar em público. Faltando esta, não há respeito com o interlocutor. Por mais que as palavras tenham perdido sua força pela "popularização do uso", a gentileza na expressão oral ainda é um sinal de decência. Isso para qualquer um... inclusive para o Presidente da República.


Por diogosalles.com.br




sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

MAGNA CARTA

Nunca antes na história desse País se pensou em algo tão brilhante. Depois de alimentar o fisiologismo como  um bichinho de estimação, e desconsiderar o tempo consumido combatendo o mesmo fisiologismo... apenas na teoria,  Lula ontem sugeriu - pasmem! - a convocação de uma Constituinte para promover a reforma política e eleitoral. Segundo o Mandatário-Mór, os partidos deveriam defender agora - para levar adiante após as eleições de 2010 - "uma Constituinte específica para fazer uma legislação eleitoral para o Brasil".

Vejam só: uma Assembléia Nacional Constituinte para reformar um naco da Constituição é, por assim dizer, muito "isxperrrrto". Em primeiro lugar, porque constituir significaria demolir o que já existe, e erigir algo novo. Não apenas "fazer um puxadinho na laje". Depois, era só conviver com o Frankstein em que se transformaira a Carta Magna. Faz um arranjo aqui, muda uma coisa acolá, ao sabor dos "acordões". E, não se duvide: mudanças escabrosas poderiam se desenhar.

Quisesse mesmo mudar alguma coisa, com a popularidade amealhada a custa de muita "bolsa" e alianças políticas outrora inimagináveis, Sua Excelência, o Presidente da República, não precisava esperar o apagar das luzes de seu segundo mandado para vir com essa idéia luminosa.

Constituição não é colcha de retalhos. É fruto de anseio social e valores consolidados. No entanto, os espetáculos - muito tristes - de falta de comprometimento ideológico de partidos e partidários atestam a necessidade de reformar as mentes, antes de se pensar em reformar as normas.


Constituição Federal by Angeli