Moro em Natal. Até pela vocação ditada pela data de sua fundação, o nome pelo qual foi batizada e crismada, sempre imaginei que, embora o calor de dezembro não nos remeta necessariamente à idéia de paraíso, esta seria a cidade ideal para vestir os trajes mais iluminados nessa época do ano.
Natal em Natal é mais que um slogan. É um destino a ser assumido para que se faça aqui, uma festa de geração de emprego e renda, de diversão e cultura, de religiosidade e alegria.
No ano anterior (2008), a decoração da cidade começou com umas pequenas cruzes plantadas nos canteiros centrais da Avenida Hermes da Fonseca. Iluminadas, à noite, pareciam compor o cenário de Halloween. De dia, era a reprodução de um cemitério militar. Tudo bem, é festa cristã... mas a celebração não é da Paixão. A decoração não resistiu às críticas e foi logo alterada para tradicionais luzes nas árvores. Nada muito criativo, nada muito bizarro.
Esse ano, verificamos que o fundo do poço do Natal Fashion Desing tem porão. Quando os primeiros enfeites começaram a mostrar, literalmente, a cara nas ruas, os mais afoitos cairam matando. Os organizadores pediram tempo. A obra ainda não estava completa.
Bem... se no dia 23 de dezembro (data em que as fotos abaixo foram feitas) ela não estava, a conclusão ficará para o Natal do próximo ano. Então, não serei precipitado em traçar algumas pequenas críticas, que espero, construtivas, visando aprefeiçoar os desempenhos futuros (como eu aprendi ser o objetivo da crítica). E com imagens.
Então, vejamos a primeira:
A idéia, em si, não é ruim. Natal é a Cidade do Sol. O Sol com chapéu de Papai Noel. Um trocadilho fácil. Mas... precisava esse sorriso bobo e esses olhinhos vermelhos? O que terá ele fumado?
A próxima.
Você consegue identificar uma árvore de Natal nesta foto? Pois é. Ela está aí, em torno dessa torre metálica acendem-se centenas de luzes. Obviamente, à noite. Durante o dia é essa beleza.
Mais uma.
(Continua.)
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