O Natal é sempre motivo para que as pessoas se predisponham a ser melhores. Se são cristãs, buscam refletir sobre a chegada do seu Menino-Deus como uma mensagem de amor. Se são apenas capitalistas, estampam seus melhores sorrisos para obter boas vendas.
De qualquer forma, é um bom momento para pensarmos no que vai mal na humanidade e como concorremos para isso (ou que fazemos para evitar).
"O inferno são os outros." Esta frase saiu da boca do personagem Garcin, do espetáculo “Entre quatro paredes”, do francês Jean Paul Sartre. E o que nos torna o inferno dos outros é falta de tolerância.
Assisti, essa semana ao curta eslovaco "A CAMISETA" (http://www.youtube.com/watch?v=2rtCnegW_SY) sobre esse tema.
Assista. É essa a mensagem que eu deixo pra você nesse Natal: QUE POSSAMOS SER, SEMPRE E MAIS, TOLERANTES.
"Dizer que somos todos uns intolerantes, cada um a sua maneira, sem que, no entanto, nos percebamos como tal, achando, cada qual, sempre com alguma justificativa sedutora, honesta ou não, para esses nossos atos, qualificados como intoleráveis por outros, que não nós próprios, sendo estes, provavelmente, aqueles que sofrem as consequências dessas atitudes, nada tolerantes, talvez me faça, dizendo isso, parecer já um intolerante, mesmo que a olhos que julgam exercitar-se, constantemente, na tolerância, sendo, então, eu apenas um a mais nessa multidão de justificativas, algumas que de tão honestas, ofendem-me, surgindo-me como intolerável esse exagerado exercício." CHICO VIVAS
Tolerância
ResponderExcluirMuitas vezes ficamos a imaginar
A exuberância do ser
Que nos deixar relutar
Nas ilusões
Nos entremeios
Que nos agita o íntimo
Ficamos a saborear
No clarão que surge cheio de esplendor
Que ativa a sensação de amor
Às vezes escondidos em nosso interior
Que transparece sem querer em ritmo ilusório
Muitas vezes guardamos este florescer
Sem transcender o real valor do ser
Fronteiras obscuras que não podemos alcançar
Ficamos omissos em nosso caminhar
De ventura com tantas indecisões queremos chegar
Tudo é tão irresoluto que retornamos ao nosso limiar
De vida, glória e prazer
Sem aflições com intenções
Relevância do ser mutante
Sem atingi-lo, pois estais tão distante
Sentimento arredio
Que me faz retornar
Embora involuntário me expõe ao vento
Sem deixar rastro de ilusão.
Ninguém quer ser igual a ninguém, gostamos da nossa "exclusividade". Ao chegarmos numa festa em que alguém usa uma roupa igual a nossa ficamos logo desconfortáveis.
ResponderExcluirPorém estamos sempre afastando de nós aqueles que são "diferentes". Uma pena que esse sentimento só seja exercitado no final de ano. Podemos acordar em 2010 e pensar: O que fiz hoje para incluir alguém em meu mundo?
Que em 2010 possamos ser mais tolerantes para com os outros, não ter vergonha de dizer, eu te amo.
ResponderExcluir